Hay un muerto
O carro vazio. Éramos seis, apertados, mas já nao mais falávamos. Cansados do intenso dia colhendo uvas. Como a maior parte do tempo passamos com a cabeça baixa, procurando cachos rasteiros, a tendencia é ficar com um dor de cabeça sem igual, que nos deixava calados.
"Hay un muerto"
Quem exclamou foi o nosso ''chefe'', que é o Sr. dono das cepas. Passávamos em frente a igreja do povoado e afixado a porta um pedacinho de papel. Paramos, como muitos pararam, e fomos ver quem era o morto.
No dia seguinte a vendímia começou com uma hora de atraso, já que muitos foram assistir ao velório as 7 da manha, para que justamente nao atrapalhasse as vendímias.
Pequeno assim é Villa de Don Fadrique.
1 Comentários:
Grande Bruno, descobrindo a Europa. São belos os seus relatos porque tem um quê de descoberta mesmo, de novidade. Com uma leve melancolia, que deixa tudo mais legal. Abraços.
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